quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O que é o WiMAX?




O que é o WiMAX?

O padrão IEEE 802.16, foi completo em Outubro de 2001 e publicado em 8 de abril de 2002, explica um interface sem fio para redes metropolitanas (WMAN). Foi atribuído a este padrão, o nome WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access/Interoperabilidade Mundial para Acesso de Micro-ondas). O termo WiMAX foi criado por um grupo de indústrias conhecido como WiMAX Forum cujo objectivo é promover a compatibilidade e inter-operabilidade entre equipamentos baseados no padrão IEEE 802.16. Este padrão é similar ao padrão Wi-Fi (IEEE 802.11), que já é bastante difundido, porém agrega conhecimentos e recursos mais recentes, visando a um melhor desempenho de comunicação.

O padrão WiMAX tem como objectivo estabelecer a parte final da infra-estrutura de conexão de banda larga (last mile) oferecendo conectividade para uso doméstico, empresarial e em hotspots.

A rede Wimax actualmente possui dois padrões:
Nomádico(IEEE 802.16-2004): é o padrão de acesso sem fio de banda larga fixa (também conhecido como WiMAX Fixo) e teve os primeiros equipamentos (Aperto Networks, Redline Communications, Wavesat e Sequans) homologados em Janeiro de 2006 pelo laboratório espanhol Cetecom.

Móvel (IEEE 802.16-2005): O 802.16e é o padrão de acesso sem fio de banda larga móvel - WiMAX Móvel (assegurando conectividade em velocidades de até 100Mbp/hora) e cujos equipamentos estarão disponíveis no mercado em meados de 2007.

As redes WiMAX funcionam de maneira semelhante à das redes Bluetooth. As transmissões de dados podem chegar aos 1Gbps a uma distância de até 50Km (radial), com estudos científicos para se chegar a 10Gbps. O funcionamento é parecido com o do Bluetooth e
o Wi-Fi (no ponto de vista de ser transmissão e recepção de ondas de rádio), usado para comunicação entre pequenos dispositivos de uso pessoal, como PDAs, telemóveis de nova geração, computadores portáteis, mas também é utilizado para a comunicação de periféricos, como impressoras, scanners, etc.

O WiMAX opera na faixa ISM (Industrial, Scientific, Medical) centrada em 2,45 GHz, que era formalmente reservada para alguns grupos de usuários profissionais. Nos Estados Unidos, a faixa ISM varia de 2400 a 2483,5 MHz. Na maioria da Europa, a mesma banda também está disponível.


Vantagens

Diminui custos de infra-estrutura de banda larga para conexão com o usuário final (last mile);

Deverá ter uma aceitação grande por usuários, seguindo a tecnologia Wi-Fi (IEEE
802.11) e diminuindo ainda mais os custos da tecnologia;

Possibilitará, segundo a especificação, altas taxas de transmissão de dados;

Possibilitará a criação de uma rede de cobertura de conexão de Internet similar à de cobertura GSM, permitindo acesso à Internet mesmo em movimento;

Existe amplo suporte do desenvolvimento e aprimoramento desta tecnologia por parte da indústria.


Objecções

Nos testes actualmente realizados a taxa de transmissão foi inferior ao esperado, causando grande frustração;

Apesar das muitas iniciativas e pesquisas, essa tecnologia ainda tem um período de maturação a ser atingido;

Pode, em alguns países, haver sobreposição de utilização de frequência com algum serviço já existente;

Em alguns países a tecnologia já foi inviabilizada devido a uma política específica para protecção do investimento de capital (CAPEX), já realizado com licenças da tecnologia de telefonia móvel UMTS.

Nas faixas de frequência mais altas existem limitações quanto a interferências pela chuva, causando diminuição de taxas de transferências e dos raios de cobertura.
Grande oscilação na velocidade real de conexão;

Alguns meios físicos podem causar interferências na transmissão do sinal como:
Construções, montanhas, montes muito altos são outros factores que também podem ocasionar a baixa taxa de transferência.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O que é um Painel de Administração?




O cPanel é um software de gestão de alojamento web, com interface web na porta TCP 2082, ou na porta TCP 2083 quando em modo seguro (portas padrão). Utilizado na internet.

Permite criar e-mails, contas de FTP (File Transfer Protocol), gerir arquivos, atribuir protecções de directórios, adicionar tarefas cron, redireccionar e-mails, entre outras funções (lista completa: http://www.cpanel.net/docs/cpanel/)
O software ainda não funciona em Windows32 ou Windows64, mas já foi lançada 1ª versão alpha do mesmo.

Inclui o modulo WHM (Web Host Manager) para manutenção de clientes, e a instalação de HTTP, SMTP, e outros serviços para alojamento web, que funciona na porta TCP 2086, ou na porta TCP 2087 quando em modo seguro (portas padrão).

Utilizando os temas RVSkin, é possível ter o cPanel em Português. Poderá visualizar uma imagem da versão 8 do RVSkin.

Existem ainda diversos temas para o cpanel como o X, X2, X3, xpbr, ckin, entre outros, sendo alguns deles pagos e outros gratuitos. O software de administração web já vai na versão 11, que traz varias melhorias, como por exemplo um novo skin, o x3, e ainda varias funções, como um novo gestor de arquivos via web e os menus de navegação em ajax.

Plesk é um painel de Administração que tem como função proporcionar ao cliente (de um plano de Alojamento) um ambiente gráfico para a configuração de parâmetros para contas de hospedagem em um determinado servidor. É desenvolvido pela empresa SWsoft, que tem sua sede na cidade da Virginia, nos Estados Unidos.

Painel de administração Plesk. Há versões do Plesk para as plataformas Linux que incluem distribuições como: Red Hat Linux/Fedora Linux, SUSE, Debian/Ubuntu entre outras.

Há ainda versões para Microsoft Windows, com suporte às versões: Windows 2008 Server Web Edition, Windows 2008 Server Standard Edition e Windows 2008 Server Enterprise Edition.

O software Plesk possui actualmente quatro tipos de níveis de login possíveis: Administrator, Client Reseller, Domain Owner, e Mail User.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O que é Housing ou Co-location de Servidores?



Co-location ou colocation (em português, "compartilhamento de localização", entendida como espaço físico e infra-estrutura) é uma modalidade de alojamento web, destinado principalmente a grandes organizações, ISP´s, e a empresas de serviços web. O termo é utilizado sobretudo em países anglófonos, enquanto que em outros este tipo de serviço é denominado housing .

Um colocation centre (também chamado "colo" ou carrier hotel) é um datacenter independente que oferece um housing partilhado para múltiplos servidores de diversas organizações. Estas alugam a rede e dispositivos de armazenamento de dados, interconectando-se a vários provedores de serviços de telecomunicações (ISP), e outros serviços em rede, além de usufruir da infra-estrutura.

Geralmente as organizações recorrem à colocation pela economia de custo e tempo obtida em aplicações de rede críticas para as quais são necessárias infra-estruturas autónomas muito caras. Ademais os sistemas mecânicos de grande capacidade requerem grandes áreas: um colocation center típico deve ter de 500 a 9500 metros quadrados. A partilha da infra-estrutura do Centro de Processamento de Dados, proporciona significativos ganhos de escala.

Com os recursos de TI e de comunicações localizados em local seguro, as empresas de telecomunicações, Internet, ASP, os provedores de conteúdos e outras organizações, usufruem de maior rapidez na transferência de dados e informações, podendo dedicar mais tempo ao seu negócio principal.

Finalmente, ao terciarizar a rede de tráfego para um provedor de serviços do colocation center, dotado de maior capacidade de transmissão (maior Largura de banda), a velocidade de acesso ao website aumenta consideravelmente. Os usuários reduzem seus custos de tráfego e liberam suas redes internas para outros usos.


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O que é um Servidor dedicado?



Um Servidor dedicado, ou servidor de alojamento dedicado é um hardware com determinadas características que foi configurado para executar funções específicas como por exemplo de servidor de arquivos, de páginas web, e de e-mail.
Deve estar localizado em um Datacenter, com ambiente de uma rede Mundial para acesso via IP publico, FTP ou ssh.

O Servidor dedicado, nada mais é que um hardware de alta disponibilidade, ligado 24 horas por dia em um link de internet de alta velocidade em uma plataforma de um ISP.
Esta solução é a preferida entre sites de alto tráfego, portais com conteúdos muito visitados ou por empresas que queiram alojar suas aplicações juntando a máxima performance com a maior segurança e sigilo da informação colocada no servidor dedicado.

O Alojamento em servidores dedicado é uma opção seleccionada principalmente pelo seu alto desempenho, aumentado a performance e produtividade dos conteúdos das Organizações.

Nos servidores dedicados, muitos factores devem ser observados, tais como, a escolha e instalação do sistema operativo, compilação dos pacotes de softwares web (o famoso LAMP – Linux, Apache, MySQL, PHP,Perl ou Python) e configuração dos aspectos de segurança do mesmo. É por isso que a maioria das empresas ou pessoas que contratam um servidor dedicado optam por adicionalmente contratar a gestão e monitorização do mesmo.

Outra nota importante é sobre o local de contratação destes servidores dedicados, de nada adianta ter um óptimo hardware, uma gestão profissional, se a estrutura do datacenter for precária.

Para isso é preciso então dispensar bastante tempo para análise ou contratar uma consultoria para lhe indicar as melhores opções.

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

O que é Fibra Óptica?



Fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrómetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.

A fibra óptica foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany. Há vários métodos de fabricação de fibra óptica, sendo os métodos MCVD, VAD e OVD os mais conhecidos.

A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.

A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo e o revestimento. No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refracção entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refracção mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenómeno da reflexão total.

As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas electromagnéticas (como a luz uma vez que são transparentes e podem ser agrupadas em cabos. Estas fibras são feitas de plástico ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas electromagnéticas. As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz infravermelha.

O meio de transmissão por fibra óptica é chamado de "guiado", porque as ondas electromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidireccionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 40Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilómetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenómeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.

Cabos fibra óptica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projecto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro-cabo fibra óptica intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefónicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefónicos.

Para transmitir dados pela fibra óptica, é necessários equipamentos especiais, que contém um componente foto emissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um laser. O foto emissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a multiplicação de vários comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a taxas de transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras.


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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O que é a Virtualização?



Em computação, virtualização é uma forma de esconder as características físicas de uma plataforma computacional dos utilizadores, mostrando outro hardware virtual, emulando um ou mais ambientes isolados.

O conceito de virtualização de desktops é o mesmo que na virtualização de servidores, ou seja, executar diversos sistemas operativos num único equipamento físico.
Uma forma já bastante difundida, apesar de não utilizar esta mesma terminologia, é a virtualização de desktops, através do uso de servidores de terminais, onde cada utilizador ligado ao sistema possui a sua sessão dentro de um mesmo sistema operativo. Os terminais são normalmente máquinas com recursos mais limitados, dado que praticamente todo o processamento necessário é feito no servidor.

Actualmente, a máquina virtual, que é utilizada para virtualizar servidores, tem-se difundido, também, no uso para a virtualização de desktops. Este novo conceito de virtualização para desktops diferencia-se do já difundido serviço de terminais, pois neste cenário, cada utilizador possui um sistema operativo próprio, tal como se estivesse utilizando um desktop normal. Este conceito elimina qualquer trauma de migração, e possui uma série de benefícios e inconvenientes.

Beneficios da Virtualização
- Gestão centralizada
- Poupança de espaço nos datacenters dos ISP´s
- Instalações simplificadas
- Facilidade para a execução de cópias de segurança
- Suporte e manutenção simplificados
- Acesso controlado a dados sensíveis e à propriedade intelectual mantendo-os seguros dentro do datacenter
- Independência de Hardware
- Disponibilização de novos servidores virtuais (VPS) reduzida para alguns minutos
- Migração de servidores para novo hardware de forma transparente
- Maior disponibilidade e mais fácil recuperação de servidores
- Compatibilidade total com as aplicações
- Economia de espaço físico para o cliente


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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O que é um ISP?



O fornecedor de acesso à Internet (em inglês Internet Service Provider, ISP) oferece principalmente o serviço de acesso à Internet, agregando a ele outros serviços relacionados, tais como "e-mail", " alojamento de sites" ou blogs, entre outros.
O Fornecedor de acesso à Internet é a tradução para IAP (Internet access provider). IAP é uma outra maneira pela qual nos referimos ao ISP (Internet Service Provider) cuja tradução é "Provedor de serviços de Internet", não configura ambiguidade pois os serviços são partilhados através dele e não por ele.

Geralmente, um ISP cobra uma taxa mensal ao consumidor que tem acesso à Internet embora a velocidade de transferência dos dados varie largamente.
O termo formal para velocidade de Internet é largura de banda — quanto maior for a banda, mais alta é a sua velocidade.

A velocidade de ligação à Internet pode ser dividida em duas categorias: dial-up e banda larga. As ligações dial-up requerem a utilização de linhas telefónicas, e habitualmente têm ligações de 56 Kbps ou menores. As ligações de banda larga podem ser RDIS, acessos de banda larga sem fios, cable modem, DSL, ligação por satélite ou Ethernet. A conexão de banda larga está sempre ligada (exceto o RDIS) e a velocidade varia entre os 64 kbps, 24+ Mbps(ADSL 2+) e 100+ Mbps(Fibra).

A velocidade de download de arquivos, considerando o melhor cenário para fazê-lo, nunca será igual ao que é sincronizado pelo modem ADSL (Line Rate – Downstream (kbps)), embora as operadoras sempre tentem convencer o usuário do contrário.

Os dados que são requisitados no download são encapsulados dentro de um pacote de controlo, esse pacote de controlo confere à rede ADSL uma perda de cerca de 16 %. As normas da Anacom surgem para que as operadoras esclareçam as características do que é contratado no contrato com o usuário.

Com a crescente popularidade da partilha de arquivos e o download de músicas, vídeos e outros arquivos complexos e a procura geral por carregamentos de página mais rápidos, as ligações de largura de banda superior estão a tornar-se mais populares.
Os ISP´s podem realizar troca de tráfego, onde vários ISP interconectam em pontos de peering ou troca de pontos de Internet (PTT), permitindo o routing de dados entre as redes, sem cobrar um ao outro para os dados transmitidos de dados que teria passado por um montante ISP terceiro, incorrer em taxas do ISP upstream.

O ISP Virtual (VISP) é uma operação que adquire os seus serviços a partir de outros ISP que permitem aos clientes VISP o acesso a Internet usando os serviços e infra-estrutura de propriedade do ISP principal.

Para consulta dos ISP´s em Portugal, sugerimos a consulta do seguinte hiperligação: http://www.fccn.pt/index.php?module=pagemaster&PAGE_user_op=view_page&PAGE_id=493&MMN_position=36:3



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sábado, 31 de julho de 2010

Datacenter - Sala "meet me room"





A "meet me room" (MMR) é um lugar dentro de um centro de um centro de dados (ou um “carrier neutral”), onde várias empresas de telecomunicações podem conectar fisicamente um ao outro e troca de dados sem incorrer em taxas de partilha. Os serviços prestados através de conexões em um MMR podem ser circuitos de voz, os circuitos de dados, ou protocolo de Internet.

As conexões físicas podem ser de fibra, coaxial, par trançado, ou qualquer outro meio de rede.

O equipamento de multiplexação é muitas vezes bem-vindo ao MMR, porque o cliente pode ter uma única conexão entre a MMR e o resto dos seus equipamentos no edifício.
Os equipamentos de multiplexação permitem o acesso directo às ligações particulares para várias outras organizações presentes na MMR.

Um Internet Exchange Point também pode estar presente em uma MMR para permitir que muitas organizações se encontrarem no espaço para troca de tráfego sem a necessidade de interconexões físicas entre todos os possíveis pares das organizações.

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

KVM sobre IP (iKVM)


Os dispositivos KVM sobre IP usam microcontrolador dedicado para captura de vídeo e hardware especializado. Este equipamento permite a captura de vídeo remoto, comprimi-lo e convertê-lo em pacotes de dados e envia-los através de uma Ethernet para um hardware remoto. O acesso remoto ou “KVM”, através de dispositivos IP em comparação aos métodos convencionais de administração remota (por exemplo: Virtual Network Computing ou Terminal Services ), tem a vantagem de não depender de um componente de software em execução no computador remoto, permitindo a interacção remota com o nível de base BIOS e configurações.

Embora os servidores sejam quase sempre administrados remotamente, é comum que seja usado um iKVM para permitir o acesso local aos servidores quando necessário. Um iKVM é um comutador, que permite que um único conjunto de teclado, rato e monitor seja usado para controlar várias máquinas, alternando entre elas conforme necessário.


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Switched Rack PDU


Os Power Distribution Units (PDU´s) são equipamentos utilizados para o controlo da energia em datacenter. Este permite controlar remotamente os consumos de energia efectivos e ligar e desligar os circuitos por meio de um acesso IP.
Os PDU´s evitam a sobrecarga nos circuitos de energia existentes, prolongam o tempo de actividade dos equipamentos críticos e definem politicas de corte de carga.
Os alarmes definidos pelos usuários, exprimem as potenciais cargas excessivas do circuito, antes de ocorrer uma falha critica de TI. Os usuários podem aceder ao PDU,configurar e controlar através de https, SNMP e Telnet.


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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cloud Computing - O Conceito


O conceito de computação em nuvem (cloud computing) refere-se à utilização da memória, da capacidade de armazenamento e do cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.

O armazenamento de dados é feito em servidores que poderão ser acedidos de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas, serviços ou de armazenar dados.

O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.

Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet). O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet -- a "grande nuvem" de computadores -- sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, rato) e saída (monitor).

Actualmente, o Cloud Computing é dividido em quatro tipos:

IaaS - Infrastructure as a Service ou (Infra-estrutura como Serviço): quando se utiliza uma percentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adeqúe à sua necessidade.

PaaS - Plataform as a Service ou (Plataforma como Serviço): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc. (p.ex.: Windows Azure).

DaaS - Development as a Service ou (Desenvolvimento como Serviço): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.

SaaS - Software as a Service ou (Software como Serviço): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , Microsoft Sharepoint Online).

A maior vantagem do Cloud Computing é a possibilidade de utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador.


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Datacenter PUE – Power Usage Effectiveness


Datacenter PUE – Power Usage Effectiveness

Conter o custo energético dos centros de dados é uma das prioridades para muitos dos profissionais de tecnologias de informação (TI) e de instalações. Mas determinar se um centro de dados é o protótipo das virtudes verdes ou um glutão impenitente de energia é mais habilidoso do que parece à primeira vista.

Esta é a razão porque o Green Grid, uma organização industrial não lucrativa liderada por fabricantes de TI, inventou a métrica Power Usage Effectiveness (PUE), que compara a energia total utilizada numa determinada instalação com a energia consagrada especificamente aos equipamentos de TI. Mas, como com qualquer norma recente, existe confusão no interior da indústria sobre como medir PUE e em que contexto pode ser útil.

O PUE mede o número de watts necessários para alimentar e arrefecer os equipamentos de TI, tendo em conta toda a energia dedicada unicamente ao centro de dados, uma distinção importante em edifícios mistos que hospedam equipamentos de TI e espaços de escritório.

Segundo uma investigação Um PUE de 2,0 indica que por cada watt de energia para as TI, um watt adicional é consumido para arrefecer e distribuir a energia aos equipamentos de TI.

O Uptime Institute mede o PUE através de um serviço de avença para os seus membros e encontrou uma classificação média de 2,0 e 2,5.


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Datacenter


Um Centro de Processamento de Dados (CPD), é o local onde são concentrados o hardware e o software responsáveis pela alta disponibilidade de dados de uma empresa ou organização. Também chamado de data center.

Normalmente projectados para serem extremamente seguros, contam com sistemas de última geração para extinção de incêndios, acesso controlado por cartões electrónicos e/ou biometria, monitorização 24x7, ar-condicionados de precisão, geradores de energia de grande capacidade e UPS redundantes (no-breaks) de elevada performance para manter os equipamentos ligados, mesmo em caso de falta de energia.

Os Data Centers são projectados para atender a rigorosos padrões internacionaise a Infra-estrutura utilizada exige Alta segurança física e lógica que são asseguradas pelas mais modernas tecnologias do mercado.

A alta eficiência energética, com entrada independente, geradores redundantes, climatização e a refrigeração à base de gás ecológico e com controlo da qualidade do ar, são algumas características.

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