quinta-feira, 19 de agosto de 2010
O que é Housing ou Co-location de Servidores?
Co-location ou colocation (em português, "compartilhamento de localização", entendida como espaço físico e infra-estrutura) é uma modalidade de alojamento web, destinado principalmente a grandes organizações, ISP´s, e a empresas de serviços web. O termo é utilizado sobretudo em países anglófonos, enquanto que em outros este tipo de serviço é denominado housing .
Um colocation centre (também chamado "colo" ou carrier hotel) é um datacenter independente que oferece um housing partilhado para múltiplos servidores de diversas organizações. Estas alugam a rede e dispositivos de armazenamento de dados, interconectando-se a vários provedores de serviços de telecomunicações (ISP), e outros serviços em rede, além de usufruir da infra-estrutura.
Geralmente as organizações recorrem à colocation pela economia de custo e tempo obtida em aplicações de rede críticas para as quais são necessárias infra-estruturas autónomas muito caras. Ademais os sistemas mecânicos de grande capacidade requerem grandes áreas: um colocation center típico deve ter de 500 a 9500 metros quadrados. A partilha da infra-estrutura do Centro de Processamento de Dados, proporciona significativos ganhos de escala.
Com os recursos de TI e de comunicações localizados em local seguro, as empresas de telecomunicações, Internet, ASP, os provedores de conteúdos e outras organizações, usufruem de maior rapidez na transferência de dados e informações, podendo dedicar mais tempo ao seu negócio principal.
Finalmente, ao terciarizar a rede de tráfego para um provedor de serviços do colocation center, dotado de maior capacidade de transmissão (maior Largura de banda), a velocidade de acesso ao website aumenta consideravelmente. Os usuários reduzem seus custos de tráfego e liberam suas redes internas para outros usos.
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O que é um Servidor dedicado?
Um Servidor dedicado, ou servidor de alojamento dedicado é um hardware com determinadas características que foi configurado para executar funções específicas como por exemplo de servidor de arquivos, de páginas web, e de e-mail.
Deve estar localizado em um Datacenter, com ambiente de uma rede Mundial para acesso via IP publico, FTP ou ssh.
O Servidor dedicado, nada mais é que um hardware de alta disponibilidade, ligado 24 horas por dia em um link de internet de alta velocidade em uma plataforma de um ISP.
Esta solução é a preferida entre sites de alto tráfego, portais com conteúdos muito visitados ou por empresas que queiram alojar suas aplicações juntando a máxima performance com a maior segurança e sigilo da informação colocada no servidor dedicado.
O Alojamento em servidores dedicado é uma opção seleccionada principalmente pelo seu alto desempenho, aumentado a performance e produtividade dos conteúdos das Organizações.
Nos servidores dedicados, muitos factores devem ser observados, tais como, a escolha e instalação do sistema operativo, compilação dos pacotes de softwares web (o famoso LAMP – Linux, Apache, MySQL, PHP,Perl ou Python) e configuração dos aspectos de segurança do mesmo. É por isso que a maioria das empresas ou pessoas que contratam um servidor dedicado optam por adicionalmente contratar a gestão e monitorização do mesmo.
Outra nota importante é sobre o local de contratação destes servidores dedicados, de nada adianta ter um óptimo hardware, uma gestão profissional, se a estrutura do datacenter for precária.
Para isso é preciso então dispensar bastante tempo para análise ou contratar uma consultoria para lhe indicar as melhores opções.
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terça-feira, 10 de agosto de 2010
O que é Fibra Óptica?
Fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrómetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.
A fibra óptica foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany. Há vários métodos de fabricação de fibra óptica, sendo os métodos MCVD, VAD e OVD os mais conhecidos.
A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.
A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo e o revestimento. No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refracção entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refracção mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenómeno da reflexão total.
As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas electromagnéticas (como a luz uma vez que são transparentes e podem ser agrupadas em cabos. Estas fibras são feitas de plástico ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas electromagnéticas. As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz infravermelha.
O meio de transmissão por fibra óptica é chamado de "guiado", porque as ondas electromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidireccionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 40Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilómetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenómeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.
Cabos fibra óptica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projecto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro-cabo fibra óptica intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefónicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefónicos.
Para transmitir dados pela fibra óptica, é necessários equipamentos especiais, que contém um componente foto emissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um laser. O foto emissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a multiplicação de vários comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a taxas de transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras.
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O que é a Virtualização?
Em computação, virtualização é uma forma de esconder as características físicas de uma plataforma computacional dos utilizadores, mostrando outro hardware virtual, emulando um ou mais ambientes isolados.
O conceito de virtualização de desktops é o mesmo que na virtualização de servidores, ou seja, executar diversos sistemas operativos num único equipamento físico.
Uma forma já bastante difundida, apesar de não utilizar esta mesma terminologia, é a virtualização de desktops, através do uso de servidores de terminais, onde cada utilizador ligado ao sistema possui a sua sessão dentro de um mesmo sistema operativo. Os terminais são normalmente máquinas com recursos mais limitados, dado que praticamente todo o processamento necessário é feito no servidor.
Actualmente, a máquina virtual, que é utilizada para virtualizar servidores, tem-se difundido, também, no uso para a virtualização de desktops. Este novo conceito de virtualização para desktops diferencia-se do já difundido serviço de terminais, pois neste cenário, cada utilizador possui um sistema operativo próprio, tal como se estivesse utilizando um desktop normal. Este conceito elimina qualquer trauma de migração, e possui uma série de benefícios e inconvenientes.
Beneficios da Virtualização
- Gestão centralizada
- Poupança de espaço nos datacenters dos ISP´s
- Instalações simplificadas
- Facilidade para a execução de cópias de segurança
- Suporte e manutenção simplificados
- Acesso controlado a dados sensíveis e à propriedade intelectual mantendo-os seguros dentro do datacenter
- Independência de Hardware
- Disponibilização de novos servidores virtuais (VPS) reduzida para alguns minutos
- Migração de servidores para novo hardware de forma transparente
- Maior disponibilidade e mais fácil recuperação de servidores
- Compatibilidade total com as aplicações
- Economia de espaço físico para o cliente
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
O que é um ISP?
O fornecedor de acesso à Internet (em inglês Internet Service Provider, ISP) oferece principalmente o serviço de acesso à Internet, agregando a ele outros serviços relacionados, tais como "e-mail", " alojamento de sites" ou blogs, entre outros.
O Fornecedor de acesso à Internet é a tradução para IAP (Internet access provider). IAP é uma outra maneira pela qual nos referimos ao ISP (Internet Service Provider) cuja tradução é "Provedor de serviços de Internet", não configura ambiguidade pois os serviços são partilhados através dele e não por ele.
Geralmente, um ISP cobra uma taxa mensal ao consumidor que tem acesso à Internet embora a velocidade de transferência dos dados varie largamente.
O termo formal para velocidade de Internet é largura de banda — quanto maior for a banda, mais alta é a sua velocidade.
A velocidade de ligação à Internet pode ser dividida em duas categorias: dial-up e banda larga. As ligações dial-up requerem a utilização de linhas telefónicas, e habitualmente têm ligações de 56 Kbps ou menores. As ligações de banda larga podem ser RDIS, acessos de banda larga sem fios, cable modem, DSL, ligação por satélite ou Ethernet. A conexão de banda larga está sempre ligada (exceto o RDIS) e a velocidade varia entre os 64 kbps, 24+ Mbps(ADSL 2+) e 100+ Mbps(Fibra).
A velocidade de download de arquivos, considerando o melhor cenário para fazê-lo, nunca será igual ao que é sincronizado pelo modem ADSL (Line Rate – Downstream (kbps)), embora as operadoras sempre tentem convencer o usuário do contrário.
Os dados que são requisitados no download são encapsulados dentro de um pacote de controlo, esse pacote de controlo confere à rede ADSL uma perda de cerca de 16 %. As normas da Anacom surgem para que as operadoras esclareçam as características do que é contratado no contrato com o usuário.
Com a crescente popularidade da partilha de arquivos e o download de músicas, vídeos e outros arquivos complexos e a procura geral por carregamentos de página mais rápidos, as ligações de largura de banda superior estão a tornar-se mais populares.
Os ISP´s podem realizar troca de tráfego, onde vários ISP interconectam em pontos de peering ou troca de pontos de Internet (PTT), permitindo o routing de dados entre as redes, sem cobrar um ao outro para os dados transmitidos de dados que teria passado por um montante ISP terceiro, incorrer em taxas do ISP upstream.
O ISP Virtual (VISP) é uma operação que adquire os seus serviços a partir de outros ISP que permitem aos clientes VISP o acesso a Internet usando os serviços e infra-estrutura de propriedade do ISP principal.
Para consulta dos ISP´s em Portugal, sugerimos a consulta do seguinte hiperligação: http://www.fccn.pt/index.php?module=pagemaster&PAGE_user_op=view_page&PAGE_id=493&MMN_position=36:3
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